A Indústria do Entretenimento & Propaganda Ideológica

- INTRODUÇÃO

Geralmente, é nessa área que as pessoas mais ouvem falar dos illuminati e da maçonaria. São típicos termos conspiratórios, sensacionalistas, e por causa disso o verdadeiro assunto por trás dessa palhaçada acaba sendo descreditado e nada é levado a sério.

Mas acreditem: o assunto é sério. Não por causa de conspirações e rituais satânicos… mas por causa de todo tipo de manipulação cultural e ideológica. Em outras palavras: fast-food para o cérebro. 

Mas a coisa também não acaba por aí...

Lady Gaga e suas típicas peripécias.

Por um momento, vamos ignorar um pouco toda essa simbologia escancarada. 

Antes de qualquer coisa, é preciso relembrar que toda essa indústria de entretenimento pop promove superficialidade, materialismo e imediatismo. A supressão do pensamento crítico, o consumismo desenfreado e o individualismo. Essencialmente, qualquer coisa que agite o mercado, estimule o egoísmo e induza o povo à alienação. Nossos ídolos devem ser rappers milionários e divas fúteis.

"OBEDEÇA"

Ok, é o típico esquema em que os ricos ficam mais ricos e os pobres ficam mais pobres. E assim, a "elite" ou "o sistema" ou os "illuminati" (chame como quiser) podem seguir em paz com seus afazeres megalomaníacos. Porque afinal, um dia, você acha que também vai poder "chegar lá".

E agora sim, estamos prestes a chegar no ponto em que esses conhecidos discursinhos "anti-capitalistas" começam a ficar estranhos. 

É quando se fala nesses tais "afazeres megalomaníacos" que a coisa começa realmente a esquentar. E pra ter uma vaga noção do tipo de malandragem que esses caras estão tramando, é preciso dar uma bela espiada em alguns símbolos e bizarrices da indústria pop.

- PROPAGANDA IDEOLÓGICA (AINDA) EXISTE

Comecemos pelo mais fácil: comerciais.

Isso aí é pra reduzir o nosso cérebro a meros impulsos sexuais ou promover a submissão?

Nenhum dos dois. É só uma propaganda engraçadinha que não quer dizer nada.

Agora vamos beber uma cerveja e catar umas gatas.

Todo mundo sabe (ou deveria saber) que comerciais adoram forçar relações aleatórias em nossos cérebros: cervejas e mulheres gostosas, havaianas e mulheres gostosas, carros e homens gostosos, perfumes e gente gostosa.

E não é só isso, existem outras (poucas) coisas que também interessam a espécie humana: famílias perfeitas, casinhas utópicas, bichinhos e bebês fofos ou simplesmente piadinhas divertidas. Dependendo do que eles julgam ser o público alvo, também apelam pra donas-de-casa pra vender produtos de limpeza (sinto muito, mulheres). Ou então, apelam pra gente descolada pra promover algo jovem ou então aquela típica "gente sorridente de todas as raças", pra botar todo mundo no mesmo pacote de uma vez por todas.

Enfim, nesses previsíveis comerciais, é fácil notar que tão querendo manipular e criar tendências e costumes ilógicos. Mas pra entender esse post de verdade, deve-se pensar um pouco além: TUDO É UM COMERCIAL.

Eis a intepretação de todas as coisas:
NÃO PENSE. COMPRE. DURMA. CONSUMA. ASSISTA TV. CONFORME-SE.

Filmes, músicas, clipes, videogames e até noticiários de televisão. É claro, ainda tenho fé de que existem artistas e jornalistas de verdade. Mas no geral, coisas grandes e mega-populares tendem a fazer parte de um mesmo grande conglomerado corporativo que tenta nos empurrar pra uma mesma direção. E dessa vez, não tô falando simplesmente de consumismo e alienação. Falo de verdadeiros conceitos e noções que tentam plantar em nossas cabeças. Afinal, bem ou mal, estamos vivendo numa suposta democracia. E isso quer dizer que, antes dos poderosos seguirem alimentando sua ganância insaciável, é preciso que nóis do povo dê uma certa permissão.

Obama e seu interesse
no processo democrático no Oriente Médio.

Dessa forma, eles podem incentivar guerras desnecessárias, divinizar os políticos convenientes ou até mesmo instigar insatisfação popular com os assuntos que interessam. Aqui mesmo no blog, tem um post sobre um plano dos Estados Unidos chamado "Operação Northwoods", dos tempos da Guerra Fria, cujo objetivo era criar "justificativa para intervenção militar em Cuba".

Um típico pôster da Guerra Fria.

Aliás, o período da Guerra Fria foi fartíssimo para propagandas ideológicas. Não só dos EUA resmungando do comunismo, mas também da União Soviética caprichando em lavagens cerebrais. E não falo desses conhecidos panfletos e pôsters e vídeos "educativos" do governo. Falo de filmes inteiros, livros, quadrinhos, músicas e qualquer outra coisa.

Nesses tempos, toda a "arte" conspirava pra uma ideologia. Da mesma forma como foi também nos tempos do Nazismo. E hoje em dia? Como é que fica? Tudo isso simplesmente acabou...?

É, acho que querem nos acostumar com alguma coisa bem estranha.

Segundo as mais horripilantes teorias de conspiração, É AGORA QUE O BICHO PEGA. Pois afinal, não existe lá mais nenhum grande conflito ideológico pelo mundo. Temos o capitalismo basicamente como a nossa única opção e é isso aí. O processo agora é só intensificar a coisa e eliminar algumas ervas daninhas... até que o mundo finalmente atinja a tão temida NOVA ORDEM MUNDIAL. O grande mega-império capitalista que terá controle sobre o mundo inteiro. (se é que isso já não está acontecendo)

Enfim, eis o rumo pra onde querem nos levar. Mas pra isso, vão precisar aquietar populações e nos acostumar com muitos e muitos símbolos e ideais conveninentes... 

- SIMBOLOGIA OCULTISTA

Antes de mais nada, é preciso aceitar que SIM: SÍMBOLOS EXISTEM.

Aviso: isso não é uma coincidência.
Essas pessoas não estão de verde e amarelo por pura obra do acaso.

Existem bandeiras, insígnias, estátuas, brasões e certamente logomarcas. E o tempo todo, querem que nós relacionemos esses símbolos a determinados conceitos ou mesmo comportamentos. É exatamente que nem aquelas propagandas: você vai olhar pra uma havaiana e pensar que vai se meter numa série de desventuras engraçadinhas que te levarão a conhecer uma mulher gostosa. Isso foi uma piada, porque na verdade ninguém é tão idiota assim. Mas e daí? 

Funcionando ou não, eles tentam.

Essas propagandas existem. E várias delas. E todas continuam insistindo pra que relacionemos produtos a situações sem pé nem cabeça… e da mesma forma, uma série de outros símbolos pedem pra ser relacionados com um bando de conceitos que aparentemente não fazem sentido. Que são simplesmente "legais" ou "sexy" ou qualquer coisa assim. Mas que, no fundo, mesmo que ninguém se dê conta, representam uma porção de coisas. E por algum motivo, essas Ordens ocultas (e religiões e coisas tradicionais em geral) se importam com essa simbologia mesmo sem ninguém entender, pois afinal, eles acham que nós acabamos entendendo mesmo que num nível inconsciente. 

A boa e velha Ordem dos Templários nos temos das Cruzadas,
adorando a imagem de Baphomet.

Sendo assim, antes de interpretar as verdadeiras bizarrices por trás da indústria do entretenimento, é preciso dar uma espiada em alguns populares símbolos místicos.

Pra não ocupar ainda mais espaço nesse post já demasiadamente longo, deixo os símbolos e seus significados em um post separado: AQUI. (em breve)

Vale notar que alguns deles têm um aspecto meio sombrio, até satânico, mas isso é bem típico de uma percepção "judaico-cristã ocidental". Essas coisas tendem mesmo a serem tidas como perigosas e assustadoras… e às vezes, justamente por isso, elas são tão apreciadas por essas Ordens: lidar com o oculto é lidar com o que todos temem, é estar acima "das massas".  

É a típica "Síndrome do Lado Negro da Força" (termo que eu acabei de inventar), do Star Wars: existe todo um glamour e um charme maléfico em lidar com essas coisas, uma sensação de domínio e poder sobre a humanidade. E é com isso que eles tanto parecem brincar com o simbolismo de indústria pop. Além de querer provocar relações de conceitos x imagens em nossos cérebros, querem se sentir no controle de tudo, cultivando a sociedade pra um caminho de alienação, egoísmo e consumismo. O caminho perfeito pras coisas continuarem (ruins) como estão.

CONTINUA AQUI: MTV & A Terrível Indústria da Música